O mundo já não é como era. A desinfeção é obrigatória. O uso das máscaras nem se questiona. E o toque está no topo da nossa #wishlist. Este é um quadro social que se aplica quando colocamos o pé fora de casa: nas pastelarias, nos bancos, nas farmácias, mas também nas perfumarias e nas lojas de Beleza e cosmética. É aqui que se levanta a questão dos testers. De mão em mão, os produtos eram testados e avaliados com um “sim” ou um “não”. Com a pandemia global ainda a pairar no ar, alguns dos testers foram retirados das prateleiras para a segurança dos clientes e trabalhadores. O objetivo? Travar a propagação do vírus. Nas lojas de Beleza Skinlife e Balvera os testers distinguem-se em três categorias: cosmética, perfumes e maquilhagem. No universo da perfumaria, os clientes têm contacto com as fragrâncias, mas são os funcionários das lojas que manuseiam os frascos. Nos cosméticos, há uma maior liberdade se estes tiverem um doseador. Se não for esse o caso, a patilha descartável de madeira entra em ação. Na categoria da maquilhagem, não há plano B, C ou D. Os testers estão fora do alcance dos clientes, devido ao elevado contacto direto com os produtos. No entanto, alguns destes testers foram substituídos por amostras de uso pessoal para que possam ser avaliadas texturas, cores e pigmentações.
Com ausência do testar de sombras, batons ou bases, é crucial que haja um sentimento de confiança entre consumidor e colaborador. Inês Queiroz é uma #beautylover que defende esta solução. “É fundamental preparar os funcionários das lojas de maneira a que possam responder a todas as dúvidas. Agora, mais do que nunca, é necessária a interação com quem está do outro lado do balcão”, revela. A Skinlife e a Balvera subscrevem. “Há uma grande confiança relativamente à forma como encaramos e gerimos as nossas lojas”, afirma Patrick Felipe, proprietário da Skinlife. Na Balvera, situada na vila de Soure, no distrito de Coimbra, o fator da proximidade com o cliente é um precioso aliado quando o quesito é a confiança. “O nosso atendimento é tradicional, o que é muito bom para haja segurança na compra dos produtos. Quem nos visita é fiel ao que vendemos”, afirma São Batalha, supervisora da loja Balvera, em Soure.
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