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Se o nosso cabelo vai crescendo sem tesouras invasoras, mês-sim-mês-não, durante a nossa infância… se conseguimos manter este compromisso com os nossos progenitores (mãe, normalmente eras tu que me obrigavas, lembras-te?), é provável que cheguemos à idade adulta com um comprimento considerável. Claro que isto faz algum sentido se o cabelo for saudável, bem cuidado, com as pontas aparadas com regularidade e se ele próprio aguentar um tamanho aí a dar pelo meio das costas. Para não ir mais longe.
Passados alguns anos, podemos fazer uma concessão e cortar pela altura dos ombros – aquela altura semi-compromisso com o “cortei-muito-desta-vez”. Mas aqui a proposta é um bocadinho mais radical: é mesmo cortar o cabelo a sério, dar-lhe outro visual e dinâmica e aproveitar para, com isso, descobrir uma nova forma de exibir o nosso rosto sem fios de cabelo intrometidos, deixar os elásticos e ganchos de lado e meter a mão em produtos de finalização para looks sempre diferentes. Será que a convencemos? 2020, 2020…
