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Está um dia fresco na capital espanhola quando nos sentamos com Ingrid Pernet, diretora de comunicação científica internacional da Nuxe. Não devíamos estar surpreendidas, afinal, estamos em pleno inverno e é normal que sintamos a pele ligeiramente mais desidratada e seca. E é precisamente a pele seca que vai beneficiar da mais recente gama de cuidados da marca francesa. Perfect timing para a conhecermos.
No entanto, não é a pele seca de modo pontual, como a de quem escreve este texto, mas sim a pele seca por resultado do tempo e da idade que vai querer descobrir a Nuxuriance Gold. A linha antienvelhecimento é, a título indicativo, referida como sendo para peles a partir dos 60 anos – mas que, conforme viriamos a descobrir com Ingrid, pode ser usada a partir dos 50, por quem já sinta que a sua pele está mais seca do que outrora.
Antes de chegar aos produtos, contudo, Ingrid Pernet explica-nos como é que a Nuxe recorreu, pela primeira vez, à neurociência para obter provas científicas dos benefícios na autopercepção da nova linha. O que é que isto quer dizer? Que não só os produtos tem eficácia, como a sua aplicação nos faz sentir melhor com o nosso reflexo.
“Queriamos mostrar que graças a esta nova linha, as mulheres se sentiam de facto melhor com elas mesmas”.
O interesse pela neurociência não foi um despertar repentino. “Era uma suspeita que tínhamos, claro, mas realmente o que nos inspirou foi na verdade as mulheres”, conta Ingrid à Miranda. “Quando perguntámos às mulheres com mais de 50 e 60 o que queriam, disseram: queremos nos sentir melhor, queremos nos sentir confortáveis com a nossa pele. E não parecer que temos 20 anos. Pensámos ‘como é que podemos medir a eficácia de um produto neste sentimento emocional?’ E foi aí que nos virámos para um laboratório especializado em neurociência para nos ajudar a fazer este protocolo e a ter esta prova científica”.
O resultado, de acordo com o estudo feito com mulheres entre os 60 e os 75 anos, e como Ingrid esperava, foi uma autopercepção e um aumento na satisfação física após o uso da linha.
A linha completa Nuxuriance Gold.
Quatro cuidados essenciais
A linha é composta por quatro produtos: um sérum, um creme de dia, um creme de noite e um creme de olhos. “O sérum é o produto mais concentrado”, explica Ingrid. “Tem uma textura muito rica, mas que derrete instantaneamente na pele. É também enriquecido com ácido micro-hialurónico, que é uma forma de ácido hialurónico muito pequena que é capaz de penetrar na pele e regenerar algumas células. Com o sérum vemos mesmo um efeito na textura da pele”, conta à Miranda. Já o creme de dia, com extracto de óleo suave, tem uma textura se funde perfeitamente na pele, mas é “o efeito imediato de luminosidade” que a profissional destaca.
Depois de nos revelar que para si o creme de noite é um – se não “o” – passo fundamental de uma rotina de Beleza, Ingrid explica porquê: “Quando estamos a dormir a pele está a trabalhar, por isso as células da pele conseguem realmente reagir aos ingredientes activos, particularmente a síntese de lípidos. Isso é muito importante num creme de noite e este é muito concentrado”.
Por último, o bálsamo de olhos. “A textura é muito interessante, porque é um bálsamo, parece oleoso, mas na verdade tem um efeito muito refrescante. É uma contradição, normalmente quando um produto é oleoso não é nada refrescante, mas este sim. É rico e fresco ao mesmo tempo. E contem micro-reflectores dourados, para iluminar os olhos e um complexo botânico específico para ter um efeito de drenagem contra as olheiras escuras e os papos”, remata.
Não são só os produtos, mas a forma como os aplicamos
Se por vezes nos vemos assoberbados com novos lançamentos de forma constante, uma coisa parece ser independente da época ou da tendência: a importância de tomar o tempo acerto a aplicar os produtos da melhor forma. Para Ingrid, não há qualquer dúvida que a forma como aplicamos cada produto faz uma tremenda diferença, e apresenta-nos um argumento que aniquila qualquer dúvida: os tratamentos de Spa.
“A Nuxe tem vários Spas pelo mundo, e são uma prova disso”, começa por dizer. “Não se tem os mesmos resultados com as mãos de uma profissional de Beleza e com as nossas mãos. Mesmo com os mesmos produtos. Isso é desde logo uma prova de que a aplicação faz toda a diferença”.
No entanto, há esperança para quem não quer (ou pode) passar a vida de Spa em Spa: “Nós próprios também podemos melhorar a eficácia dos produtos, por exemplo, quando aquecemos a textura nas mãos primeiro e só depois aplicamos com movimentos suaves. Ou dando pequenas batidas e ativando a microcirculação. Acima de tudo, é também um momento de prazer para cada um, por isso também é bom no sentido de nos fazer sentir melhor. E já há alguns estudos ciêntificos que mostram que as células da pele reagem de modo diferente pela forma como nós lhe tocamos. Eu acredito nisso”.
