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Um novo ícone de Hollywood nasce com a estreia do filme “Funny Girl: Uma Rapariga Endiabrada“, em 1968. Barbra Streisand, a jovem judia nova-iorquina estava lançada para o estrelato. Com a súbita fama levantaram-se muitas questões: não sobre o talento, como se poderia esperar, mas sobre a sua aparência física.
A cantora e atriz não se enquadrava nos padrões de beleza tradicionais, diziam. Nariz grande, lábios demasiado carnudos, não era loira, estatura baixa. Barbra vivia constantemente com inseguranças sobre a sua imagem, mas mal sabia ela que a verdadeira beleza que possuía era o amor-próprio. Uma vez disse: “Sempre soube que tinha de ser famosa e rica. Bonita, nunca fui e nunca vou ser”.
Apesar de se sentir bem como é, a diva de Hollywood não dispensava (agora não tanto) uma maquilhagem que lhe acentuava o olhar. A imagem de marca da atriz servia (e ainda serve!) de inspiração. Os olhos bem definidos com sombra preta e o eyeliner marcado para que o olhar forte de Barbra fosse ainda mais realçado. Além dos olhos, as pestanas também saltavam à vista. Beleza única e com uma elegância de fazer inveja.
Se há mulher bonita à face da terra é aquela que não tem medo de ser ela própria e sabemos muito bem que Barbra Streisand sempre foi essa mulher. Determinada, bem-sucedida e verdadeiramente talentosa, ainda hoje é uma das grandes atrizes do mundo do espetáculo que continua a inspirar não só profissionalmente mas também esteticamente por quebrar totalmente o padrão de beleza. “Hello Gorgeous”, Barbra Streisand!
