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Outras coisas

#ÁguaPelaBarba: eu perfumo, eu arrebato, eu domino!

Nada menos que isso. Para mais tarde recordar.

por Bruno Reis Setembro 17, 2020, 12:00
Por Bruno Reis Setembro 17, 2020, 12:00
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Sou capaz de contar as vezes em que me deixei dominar por determinado cheiro, mas mal me lembro das vezes em que aconteceu o inverso. Perfumar-me com esses cheiros que me dominaram será apenas escolher viver uma memória, mas nunca me fará sentir arrebatador. E se não é para nos fazer arrebatadores, não vale a pena. Ou vale?

A minha frustração neste campo vem de cada vez que entro numa perfumaria para escolher um perfume. Fico sempre perdido com o excesso de informação olfactiva e visual. A vocês não vos acontece? Ao fim de três fragrâncias já estou KO. E se juntarmos a isso o facto de que os olhos também comem, mais perdido fico, porque quero ser seduzido pela beleza do frasco e nunca o frasco que eu amo contém a poção mágica que me arrebata.

#ÁguaPelaBarba: não sei se cheiram bem, mas bonitos eles são
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De todos os perfumes que me dominaram os sentidos, só posso identificar um que não associo a ninguém em específico, mas que me traz uma memória vaga arrebatadora. Consegue ir até à minha infância, mas não se torna suficientemente concreto, não o consigo associar a alguém específico. E só por si isso já torna fascinante esta experiência com os perfumes, pois vivendo num plano muito abstracto, fico imediatamente rendido a algo que não consigo objectivar. Quando cheirei o Ach Brito Lavanda tive uma comoção paralisante. Sabem quando algo vos faz parar o mundo à vossa volta? Aconteceu.

O Ach Brito Lavanda, talvez pela sua antiguidade, representa, para mim, a essência do autêntico homem português: forte, bruto e agressivo (só qualidades, não é?), mas também protector, etéreo e sedutor. Assim que vi esta água de colónia no supermercado, comprei-a e usei até acabar.

Pensei em procurar um perfume com o mesmo tipo de notas e, assim, fiz-me à estrada internáutica para pesquisar melhor e descobrir que cheiros tem na sua composição aquela água de colónia. Sorte a minha que descobri o Fragantica, um site internacional sobre perfumes, onde estes são segmentados e catalogados por tipo de cheiro e onde ainda se identificam as suas notas de topo, de coração e de fundo. É possível ainda saber o grau de projecção e de longevidade, numa avaliação feita pelos internautas.

Descobri que o Ach Brito Lavanda tem um perfume “fougère” (francês para “feto”, toda uma família aromática desta indústria da perfumaria), e que as notas principais são citrinos, lavanda e amadeirados. Traçado este perfil, finalmente ficava mais fácil encontrar algo dentro do mesmo género quando visitasse uma perfumaria. Só que não. Acham que alguém nos vai dizer “citrinos, lavanda e amadeirados é na prateleira ao fundo à direita”? Claro que não…

Até que nesse site vi uma coluna intitulada “mais do mesmo grupo aromático fougère”. E, por baixo, desenvolvia-se uma lista de 20 perfumes, todos ali a “sambar”, prontos a serem clicados e descobertos, com o mesmo tipo de cheiros do Lavanda. Que emoção! Incentivado pelas compras online, que espevitaram durante a quarentena, e com a preguiça de me dirigir às lojas para cheirar todos estes “fougèricos”, lá encomendei o Zino da Davidoff. Nunca tinha visto este perfume à venda nem o tinha alguma vez cheirado. Entreguei-me às cegas à surpresa que estava para vir.

Até que chegou. Primeiro estranhei, pois que as notas de especiarias destacavam-se demasiado e não tinha muita certeza se gostava daquilo. Mas perfumei-me e saí à rua. Dei-lhe uma oportunidade. Ao longo do dia – é um cheiro que perdura – as notas de especiarias atenuaram e fui começando a gostar do aroma cítrico e amadeirado que se destacava. Eu e aquele cheiro fizemos match! Sentia-me arrebatador, sobretudo quando me perguntavam que perfume estava a usar. Que satisfação encontrar uma fragrância que me faz o protagonista de uma memória. Aquele que arrebata.

#ÁguaPelaBarba: mais ou menos homem, mais ou menos maquilhagem
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Se a roleta russa me deu sorte no primeiro tiro, o que me daria no segundo? Na compra online seguinte, usei a mesma estratégia e comprei a Água de Colónia 4711. Esta é que é a verdadeira água de colónia, já que a marca é originária dessa cidade na Alemanha – Colónia – e umas das mais antigas. Chegada cá a casa, pu-la na pele e senti-lhe o cheiro fresco e cítrico. E percebi a parecença com o Ach Brito Lavanda, que também tem a mesma leveza, só que este tem o amadeirado mais presente. Vai dando para misturar, de vez em quando, com o Zino, ou para usar em casa quando me vou deitar. É divertido e funciona bem como um amuse-bouche.

Parece que se abriu a caixa de Pandora de Fougère, que me tem enebriado com estes novos cheiros, e sinto que está a acontecer aqui uma espécie de adição. Entusiasma-me o factor surpresa, pois apesar de saber o tipo de cheiro que vou receber aqui em casa, ao mesmo tempo há uma boa margem para a novidade e para o fascínio. Não quero perder tempo a cheirar fragrâncias que não me dizem nada. Quero antes a oportunidade de descobrir o perfume que me fará arrebatador.

O problema é que acho que me vou sentir arrebatador a cada perfume novo que vou mandar vir… Mas isso já é um assunto que terei de resolver entre mim e os meus domínios… arrebatados. E as memórias que vamos criar…

Bruno Reis, colaborador da Miranda, é o fundador e diretor criativo da Teeorema, marca de T-shirts de luxo.
#ÁguapelaBarba#RealFluencersPerfume masculino
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