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Outras coisas

#ÀFlorDaPele: ‘Who runs the world? Girls!’

Nascer rapariga, mesmo em pleno século XXI, ainda acarreta um estigma. Que somos fracas. Sensíveis. Lamechas. Que choramos por tudo e por nada. Que só queremos saber de batons e brilhantes. Que não sabemos correr, nem ser fortes, que somos o sexo fraco. Será?

por Mafalda Santos Dezembro 7, 2020, 12:00
Por Mafalda Santos Dezembro 7, 2020, 12:00
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Descobri há pouco tempo uma campanha antiga de uma marca de cuidados pessoais que me marcou. A campanha já data de 2014, mas o tema continua a ser atual. Foca-se no estereótipo do género enquanto insulto que é tantas vezes utilizado para minimizar e ridicularizar a feminilidade, e que faz parte da nossa cultura e linguagem.

A expressão “como uma rapariga” é utilizada em diferentes contextos e frequentemente para designar alguém fraco, emocional e fisicamente. O que acarreta em si uma negatividade e que, quando aplicada enquanto insulto, pode (e tem) um efeito devastador. Quantas vezes ouvimos comentários como “isso é para meninas” e nada fizemos ou reagimos? Ou então “chorar que nem uma menina”? A sociedade fez-nos crescer a ouvir estas frases e a aceitá-las como algo normal, que está inerente ao sexo e à condição feminina, como se fosse algo que lhe é inerente. Mas não é.

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E foi precisamente neste ponto que a campanha “Like a Girl” da Procter & Gamble, de 2014, pegou e decidiu mostrar como a expressão “Como uma rapariga” continua a ser atual e pertinente, realizando uma pequena experiência social.

“Like a girl/Como uma rapariga” não tem de ser sinónimo de fraqueza, de fragilidade ou de inferioridade. A pergunta é lançada como repto a várias crianças e jovens, de diferentes idades, onde o espectador pode ver a diferença de interpretação entre o que significa para um jovem adulto “mostra-nos como corre uma rapariga”, e o mesmo para uma jovem na puberdade.

#ÀFlorDaPele: 'Who runs the world? Girls!'

créditos: Rene Boehmer/Unsplash

Enquanto os jovens adultos, na sua maioria, fazem demonstrações trocistas do que significa “como uma rapariga”, comportando-se de forma tola e depreciativa, dando manifestação ao estereótipo insultuoso, as meninas adolescentes e pré-adolescentes demonstraram uma atitude, um comportamento e uma interpretação completamente diferentes, fazendo-se valer da sua força, garra, determinação e confiança.

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A confiança está no cerne desta campanha, mas também a perceção de como estes estereótipos, com os quais crescemos e que nos habituámos a ouvir, acarretam insultos que aceitamos sem nos darmos conta e que utilizamos para caracterizar e usar em diversas situações.

E a confiança é algo que, para as meninas a atravessar a pré-adolescência e puberdade, diminui duas vezes mais do que a dos meninos. Além disso, a maioria das mulheres nunca recupera o nível de auto-estima da pré-puberdade, podendo sofrer de falta de auto-estima ao longo da sua vida adulta. Mais de metade das meninas perde a confiança durante a puberdade, sendo o início da menstruação o ponto mais baixo da sua confiança. Uma das principais razões para que isso aconteça é a falta de informação.

Duas em cada três meninas que entram na puberdade não sabem o suficiente sobre o que está a acontecer aos seus corpos, sendo-lhes difícil aceitar as mudanças inerentes a esse processo. É por isso fundamental falar sobre o assunto, desconstruir estereótipos e ajudar a mudar essa ideia.

#ÀFlorDaPele: 'Who runs the world? Girls!'

créditos: Marija Zaric/Unsplash

A campanha “Like a Girl” é um bom ponto de partida, mas também cabe aos pais, professores, educadores, e a todos – incluindo marcas, agências e órgãos de comunicação social – a redefinição destas mensagens e a recusa na sua disseminação.

Deixemo-nos de grilhões insultuosos. Tornem o “Like a girl/como uma rapariga” uma demonstração de empoderamento, de força, de garra e de igualdade. Deixem de utilizar expressões como “chorar como uma menina” quando pretendem rebaixar o comportamento de um filho por ser sensível ou demonstrar dor e vulnerabilidade. Não sejam esse tipo de pessoa.

As gerações mais novas já o percecionaram. Só falta o resto. ‘Rewrite the rules’. Sem vergonhas.

Mafalda Santos fez das palavras profissão, tendo passado pelo jornalismo, assessoria de imprensa, marketing e media relations. Acredita em quebrar tabus e na educação para a diferença, temas que aborda duas vezes por mês, na Miranda, em #ÀFlorDaPele.
#ÀFlordaPele#RealFluencersEmpoderamentoIgualdade
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Mafalda Santos
Mafalda Santos

Fã assumida da escrita, é nas palavras que encontro o conforto e a expressão de tudo o que me define. Foi delas que fiz profissão, passando do jornalismo à assessoria de imprensa, do marketing, às media relations, trocando-as por temas tão distintos quantas as marcas que já trabalhei. Amante incontestável de flamenco, dos pequenos prazeres da vida e de tudo o que é belo e harmonioso, encontro na fotografia, na pintura, na literatura e na culinária, o escape necessário para o desejado equilíbrio vital. Pelo meio desta história que é a vida, dois filhos – uma rapariga e um rapaz – que me mostraram que só temos a ganhar com energias diferentes das nossas. Acredito em quebrar tabus, em desmistificar assuntos, na abordagem construtiva dos temas, na educação para a diferença e porque podemos – e devemos – ter a capacidade de transformar as nossas falhas na nossa maior força! Mesmo quando custa. Geralmente é sinal que estamos no caminho certo.

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