Bunny Free – Conscious Beauty foi o nome dado por Sónia Godinho, maquilhadora profissional e founder da Bunny Free, ao projeto que une um espaço físico a uma loja online. Experiente na área da cosmética há vários anos, Sónia queria desenvolver “algo original e diferente, que fizesse a diferença”. É um projeto 100% Cruelty-free que apela a uma beleza mais consciente e que defende a preservação animal e do planeta. Em conversa com a Miranda, contou: “por muito que se tente disfarçar, esconder, ainda se fazem testes em animais para a indústria da cosmética. Os animais não merecem estar à mercê da nossa vaidade, principalmente quando temos outras opções e outros caminhos a seguir”. Este projeto é também a oportunidade de desmistificar preconceitos (sim, ainda existem) quanto à segurança e qualidade profissional. “Apagar a ideia errada de que estes tipos de produtos não são tão bons ou tão eficazes para nós maquilhadoras”, acrescenta.
Sónia Godinho lançou a Bunny Free no final de 2019, mas depressa se viu obrigada a ter que repensar todo o seu projeto. A pandemia não deixou outra opção se não fechar as portas. A loja física deu lugar ao online. E, agora que voltamos todos a estar confinados em casa (obrigadinha 2021), a Bunny Free encontra-se disponível unicamente através da loja online.
[spotify caption=”Playlist FEELGOOD” align=”” uri=”https://open.spotify.com/playlist/67E8U855KVqyGWvaEJIbfC?si=kU_LzWUjQK6jLTGY7ht1DQ” /]
Sobre o Espaço
Num espaço muito agradável, situado na Rua Portugal Durão, em Lisboa, a Bunny Free está dividida em dois andares. Na parte de cima, funciona a loja para a venda dos produtos. Já na parte de baixo, num open space com cerca de 100m2 pode encontrar desde serviços de unhas, sobrancelhas e pestanas, a serviços de maquilhagem e penteados para qualquer ocasião. Se é profissional da área, então este conceito vai-lhe interessar, e muito. É possível alugar o espaço que está devidamente equipado para workshops de estética, maquilhagem e tudo aquilo a que a beleza tem direito.
Como seria de esperar, todos os produtos e serviços são isentos de testes em animais e contam com o menor número de químicos possível nas suas formulações.
Este é mais um dos sítios que deve acrescentar à sua lista de locais a visitar quando o confinamento terminar. Em breve, esperemos!
Sobre a Loja Online
Embora o lançamento da loja online estivesse pensado apenas para uma segunda fase, a pandemia veio alterar por completo os planos de Sónia. A Bunny Free online nasceu em março, de uma necessidade imediata de dar continuidade ao projeto. “Quando viemos todos para casa, comecei a ter de pensar em alternativas para tentar salvar um projeto com 2 meses… a loja online subiu logo para prioridade máxima”, explicou a maquilhadora profissional.
Nesta loja de compras online pode encontrar produtos específicos de higiene, mãos e pés, maquilhagem, skincare e, também, produtos para homem, tudo cruelty-free, claro.
Este confinamento não traz qualquer restrição na hora da compra. A Bunny Free faz entregas por CTT.
As marcas com quem trabalha
O projeto surgiu também de uma necessidade de Sónia em encontrar produtos amigos do ambiente em Portugal. Só até há bem pouco tempo as marcas começaram a desenvolver linhas de produtos de beleza mais sustentáveis. Sónia Godinho confessou-nos que o processo foi longo. “Foram quase 2 anos a procurar soluções que garantissem qualidade profissional. Na verdade, a pesquisa continua, tenho uma lista imensa de marcas e produtos em stand by para o futuro da Bunny Free”.
De entre marcas cruelty-free, vegan e eco-friendly, há muitas opções de escolha. Para já só vende uma marca portuguesa, a Herbes Folles, uma marca natural, desenvolvida a partir do poder das ervas daninhas. “Mas conto vir a ter muitas mais! Até porque está intrínseco no nosso conceito uma maior representatividade nacional”, garante.
No futuro, Sónia deseja ver a Bunny Free como uma referência na cosmética nacional. “Não só para o consumidor comum, como também para profissionais de cosmética. Gostava muito que a minha Bunny fosse a alavanca para uma sociedade mais preocupada, mas verdadeiramente preocupada com o que consome e como consome”.
