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Geralmente associamos as dietas ao verão, na altura em que a praia e o tempo quente convidam a usar menos roupa e roupas mais leves, ficando o corpo mais exposto. Mas, de facto, o corpo de verão prepara-se no inverno, embora ainda possamos ir a tempo.
Prefiro falar em criar bases de uma alimentação saudável que permita, mais do que “apenas” perder peso, sustentar os hábitos e manter o equilíbrio do nosso corpo. Mas sabemos que é no verão que queremos e muitas vezes precisamos mesmo de emagrecer.
Há várias formas de perder peso: seja o exercício, seja conjugar alimentos e as tecnologias médico-estéticas, e cada qual tem os seus defensores. Para que seja uma ação sustentada e super eficaz, muitas vezes temos de combinar as três áreas, mas sabemos que se tivéssemos que escolher apenas uma delas a alimentação, seria sem dúvida o ponto de partida. Mas por onde começar? Há tantas dietas e todas prometem tudo e tão rápido.
Antes de iniciar qualquer alteração drástica, com eventuais questões de saúde, é fundamental encontrar um parceiro e aliado nesta mudança: um bom nutricionista. Será ele que a vai incentivar e ajudar a criar fundações sólidas de mudanças consistentes e que nunca possam pôr em causa a sua saúde, a curto e a médio prazo.
Começar também num bom diagnóstico é fundamental para saber a melhor forma de aparecerem resultados. Podem ser líquidos em excesso, podem ser certos alimentos consumidos em abundância, seja até combinações alimentares que fazemos de forma inconsciente, capazes de prejudicar os resultados e a rapidez dos mesmos. Tudo conta na hora de tomar a decisão de emagrecer e queremos que seja o mais rápido possível, pois o verão está aí.
Como sugestões, que devem ser sempre ajustadas ao seu caso, comece pelo ajuste de líquidos. Hidrate bem o corpo, nas quantidades certas, e comece logo de manhã. Está documentado que um corpo bem hidratado é capaz de eliminar mais facilmente toxinas e sobrecargas, ajudando também na gestão de apetites. Água, chás, infusões, drenantes, cada qual poderá ter o seu papel e deverá ajustar com a ajuda do seu nutricionista, qual o melhor e que quantidades serão as certas para si.
Com o tempo mais quente, as necessidades de líquidos são aumentadas, pelo que o ajuste dos líquidos é sempre um óptimo ponto de partida no verão. Por norma, mais líquidos, menos apetite. Mas, como em tudo na vida, não devemos exagerar, sob o risco de prejudicarmos os resultados (especialmente em pessoas que têm tendência a retenção).
Escolha para as refeições ligeiras na praia a fruta e as saladas; devem ser estas as prioridades. Esqueça nesta época as bolachas, queijos, confeitaria e todos os alimentos de digestão mais difícil. Mesmo os frutos secos devem ser usados com ajustes de doses. Prefira alimentos de digestão fácil, frescos, fáceis de usar e saciantes. Como fonte de proteína, escolha as de origem vegetal e também outras de digestão simples, como o peixe, claras de ovo, frango ou peru. Misture com saladas e deixe a imaginação divagar na combinação com ervas aromáticas e outros aromas — onde o sal deverá ser reduzido.
Emagrecer no verão não significa estar sempre a contar calorias. Significa, sim, escolher alimentos equilibrados, que permitam desfrutar da boa companhia das pessoas amigas e familiares, gerindo as tentações de forma a que não sejam permanentes. Boa alimentação, boas caminhadas, boas energias, são estes os pilares para que tudo corra de feição neste verão e que sirva de inspiração para a sua vida com mais saúde.
