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Basta olhar para fotos antigas das nossas mães, avós e até bisavós para perceber como o envelhecer é tão diferente de geração em geração. Não me refiro apenas à forma como a sociedade olha, aborda, encara e até comenta esse tal “envelhecimento”. Refiro-me também às claras diferenças na aparência e não precisamos de muito para perceber que ter 40 anos há 40 anos é bem diferente de ter 40 anos hoje.
Viajámos até nos anos 70 ou 80 e relembramos que mal uma mulher entrava nos 40, havia quase uma mudança de visual radical. O cabelo já não se podia usar longo, preferencialmente, acima dos ombros, as mini-saias davam lugar às saias pelo joelho ou abaixo, o biquíni ao fato-de-banho e, claro, nada de barrigas à mostra. A rotina de pele já existia, mas não tão massificada como nos dias de hoje, tal como as idas aos ginásios, a dieta saudável e, claro, os procedimentos estéticos e cirurgias plásticas.
Observando alguns dos exemplos de ícones de Beleza como Sophia Loren, Brigitte Bardot, Elizabeth Taylor ou Grace Kelly, atrevemo-nos a dizer que embora lindas de morrer e maravilhosas, parecem mais velhas comparando com as mulheres que hoje estão na casa dos 40 anos. Ou melhor dizendo, as mulheres de 2023 parecem mais jovens que nunca, o que nos leva ao cliché que já ninguém suporta: a idade é só um número. A verdade é que é mesmo.
E atenção, embora os fatores mencionados acima – cuidados de pele, cuidados com o corpo e alimentação, tratamentos estéticos e cirurgias plásticas – contribuem para, naturalmente, retardar o envelhecimento da mulher, não podemos esquecer que também a sua atitude é um fator decisivo para estarem (e parecerem) mais jovens. Os 40 são sinónimo de auto-confiança, auto-estima, sensualidade, empoderamento e, acima de tudo, muita Beleza.
