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Outras coisas

#DoutoraFeliz: deseja parar com a pílula? O que precisa saber (parte 1)

Nos dias de hoje, muitas mulheres de diferentes idades e por diferentes motivos estão a tomar a pílula anticoncecional. Apesar de prescrita como meio anticoncetivo, a verdade é que muitas mulheres tomam-na com a ideia de que as irá ajudar a resolver uma série de problemas, como irregularidades do ciclo menstrual, acne, dores menstruais ou até outros problemas ginecológicos. No entanto, esta não é uma verdadeira solução a longo prazo.

por Andreia de Almeida Outubro 30, 2021, 12:00
Por Andreia de Almeida Outubro 30, 2021, 12:00
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Se está a tomar a pílula, é importante entender como os anticoncecionais orais podem afetar o equilíbrio hormonal, o fígado, a tiróide e o cérebro. A verdade é que a maioria das mulheres desconhece que a pílula não ajuda realmente a regular as hormonas, mas sim que usa hormonas sintéticas para suprimir a própria produção hormonal natural, “mascarando” muitos dos sintomas que a mulher sente. Infelizmente, o problema subjacente que causou esses sintomas continua a estar lá.

Como funciona uma pílula anticoncecional?

As pílulas anticoncecionais inundam o corpo com uma quantidade anormal de hormonas sintéticas e isso pode desequilibrar o corpo de várias maneiras. O equilíbrio hormonal do nosso corpo depende de uma comunicação delicada entre o cérebro e as glândulas hormonais. O cérebro determina a quantidade de hormonas que as glândulas devem produzir, com base na atividade hormonal do corpo.

Quando introduz hormonas no corpo, é dada a informação ao cérebro que o corpo tem níveis elevados de hormonas. Como resultado, ocorre um “ciclo de feedback” e as glândulas hormonais, como os ovários, ficam mais lentos ou adormecidos, diminuindo a produção natural do corpo. Esse processo pode durar vários anos, podendo criar sintomas ou problemas quando chega a hora de parar de tomar a pílula.

#DoutoraFeliz: fertilidade – como um desequilíbrio hormonal pode afetar uma gravidez
Ver artigo

Os níveis variáveis ​​de hormonas sintéticas ao longo do mês imitam essencialmente a flutuação hormonal natural, o que, em última análise, resulta numa perda de sangue que simula uma menstruação. Essa imitação de um período é conhecida como sangramento de abstinência, e é resultado da interrupção dessas hormonas sintéticas durante a semana do placebo (os comprimidos da pílula sem hormonas).

Percebendo agora o mecanismo de ação da pílula, não fique surpresa ao ver que todos os seus problemas anteriores poderão voltar depois de parar de tomar a pílula.

Aqui ficam alguns conselhos que gosto de partilhar com as minhas pacientes sobre o que esperar enquanto toma a pílula e como dar os passos certos quando decidir deixar de a tomar.

O que precisa saber (parte 1)
  1. Espere que a sua menstruação possa só aparecer ao fim de 2-3 meses

Se teve menstruações normais e regulares antes de começar a tomar a pílula, deve esperar que a sua menstruação volte dentro de três meses após parar de tomar a pílula. Lembre-se que pode demorar algum tempo para se recuperar a comunicação entre o cérebro e os ovários, e retomar o seu ciclo natural e a ovulação. Portanto, ter que esperar até três meses para começar a menstruar é bastante normal. Durante essa fase de adaptação, pode passar por alguns sintomas como mudanças no humor e na libido, ansiedade ou acne, à medida que o seu corpo passa pelo desmame das hormonas sintéticas. Mas isso, normalmente, não dura mais do que três meses.

  1. A pílula pode eliminar nutrientes essenciais do corpo

A pílula pode esgotar as reservas de várias vitaminas do nosso corpo, como o magnésio, o zinco, a vitamina C, a vitamina E, além das vitaminas B12, B2, B6 e do ácido fólico. Todos eles são nutrientes importantes nas nossas vias bioquímicas e hormonais, pelo que todas as mulheres que tomam a pílula deveriam ser suplementadas com um multivitamínico para prevenir essa depleção de nutrientes a longo prazo.

Após interromper a pílula, deverá continuar a tomar um multivitamínico durante, no mínimo, três meses para garantir que esses níveis de nutrientes sejam totalmente restabelecidos. A verdade é que a maioria das mulheres beneficiaria da ingestão de um multivitamínico de qualidade na sua rotina diária, pois mesmo tendo uma dieta equilibrada, na maioria dos casos ela não é suficiente para assegurar todos os nutrientes necessários.

  1. A pílula pode desequilibrar as hormonas da tiróide

Os elevados estrogénios sintéticos das pílulas anticoncecionais podem causar sintomas de baixa função tiroideia, dando vários sintomas de hipotiroidismo, podendo a mulher sentir-se cansada, ganhar peso e não conseguir tolerar o frio.

Por outro lado, se está a tomar a pílula e medicação para o hipotiroidismo, pode precisar de uma dose mais alta de medicação para a tiroide, para atingir os seus níveis normais. De igual forma, se parar de tomar a pílula, poderá necessitar de uma dose mais baixa.

  1. Perder os medos da gravidez

Muitas das minhas pacientes partilham que simplesmente não conseguem parar de tomar a pílula porque têm muito medo de engravidar. Esse medo é compreensível, considerando que temas como o sexo, a fertilidade e a reprodução são ensinados de forma muito básica, deixando a ideia à maioria das mulheres que, se menstruam, podem sempre correr o risco de engravidar, independentemente do dia do ciclo menstrual. Na realidade, a fertilização de um óvulo com uma possível gravidez só é realmente possível durante uma janela de 3-5 dias por cada mês do ciclo.

Esse medo está também muitas vezes associado à ideia errada de que as mulheres deverão “medicar” os sintomas dos seus ciclos menstruais. Em consulta, recomendo alternativas naturais aos anticoncecionais hormonais, que potenciam o reequilíbrio hormonal e regulam e controlam muitos dos sintomas do ciclo menstrual.

  1. Sintomas após interromper a pílula: a síndrome pós-pílula

Após a interrupção da pílula, podem surgir vários sintomas nos primeiros 4-6 meses, podendo ser ligeiros, como irregularidades menstruais, queda de cabelo, ou mais drásticos, como acne ou perda total da menstruação.

Entre outros problemas que podem surgir durante e após a interrupção da pílula:

  • Dores de cabeça
  • Menstruação intensa e dolorosa
  • Gás ou inchaço abdominal
  • Disbiose intestinal
  • Acne, acne cística ou rosácea
  • Amenorreia (perda da menstruação) média de 3-6 meses
  • Depressão, ansiedade e outros sintomas de humor
  • Inflamação e outros desequilíbrios imunológicos
  • Hiperpermeabilidade intestinal (comumente referida como “intestino permeável”).
  1. Quando deve consultar um médico para a síndrome pós-pílula?

Às vezes, o corpo só precisa de um pouco de tempo para se ajustar depois de interromper a pílula, mas em algumas mulheres os sintomas nem sempre se resolvem com o tempo — e isso pode ser um indício de que há uma condição subjacente que precisa de ser tratada. Se já interrompeu a pílula há mais de um ano e mantém sintomas, o ideal será procurar um médico.

#DoutoraFeliz: acne depois de parar a pílula? Como ela pode afetar a pele
Ver artigo

Tentar engravidar é outro motivo para procurar acompanhamento médico, especialmente se sentir sintomas de um possível desequilíbrio hormonal. Se está a tentar engravidar, recomendo normalmente que vá mais cedo e pare de tomar a pílula um pouco mais cedo do que quando deseja começar a tentar ter um bebé . É cada vez mais frequente ocorrerem atrasos nos estudos de quadros de infertilidade e isso pode ser antecipado se procurar um acompanhamento atempado. Dar ao seu corpo um pouco mais de tempo pode ser muito útil.

Uma vez que em apenas um artigo é difícil partilhar todas as informações importantes, no próximo artigo aqui na Miranda irei partilhar outras soluções sobre o que pode fazer (parte 2).

À medida que mais e mais mulheres estão a optar por renunciar à pílula, decidindo-se por opções mais naturais, de forma a poderem passar por uma transição mais suave, é ideal preparar o corpo o máximo possível durante os meses que antecedem a descontinuação da pílula. 

A Dra Andreia de Almeida é médica certificada em Medicina Funcional e Medicina Anti-Aging, com treino especializado em Modulação Hormonal e suplementação avançada. Conhecida pela sua abordagem empoderadora e focada na pessoa, através da sua prática clínica procura inspirar as pessoas a encontrarem o equilíbrio, bem-estar e felicidade interior. É a autora de “Saúde para ELAS: o kit de sobrevivência para mulheres dos 20 aos 60+”, um livro dedicado à saúde feminina.
#DoutoraFeliz#RealFluencerspílula
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