A ansiedade não escolhe género, sexo, idade ou condição económica. Entra-nos pela mente, desce-nos pelo corpo e invade-nos a vida. É um turbilhão de desagradáveis emoções num mix de agitação interior. De acordo com a Direção Geral de Saúde (DGS), a ansiedade é uma reação exagerada a uma situação futura vista como ameaçadora. Os sintomas mais comuns são: fadiga, vómitos, sensação de desmaio, coração acelerado, tremores e dores de cabeça.
Atravessamos tempos conturbados. Com a pandemia a espalhar-se um pouco por todos os cantos do mundo, a vida está em pausa e os compromissos na agenda deixaram de ser uma realidade. Ir do quarto para a sala e da sala para o quarto é o novo normal, na gíria cibernauta o #newnormal. No entanto, o estar em casa, confinada a pequenos espaços, pode fazer disparar os níveis de ansiedade. Aldara Maravilha, psicóloga clínica e de saúde, afirma que a “a ansiedade aumenta não só pela mudança de rotina, mas também pela adaptação a uma nova realidade”. A psicóloga revela ainda que “(…) o futuro é incerto. Estamos a lidar com o desconhecido. A nossa resiliência está a ser posta à prova.”
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