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Se existe artista portuguesa que marcou uma geração, essa artista é Lena D’Água. Embora tenha iniciado a sua carreira ainda no fim dos anos 70, sendo uma das primeiras mulheres vocalista de uma banda rock, foi na década de 80 que Portugal se encantou por Lena D’Água.
Participou no Festival da Canção em 1978 e 1980, lançou os primeiros singles em 1979, mas o seu maior êxito veio em 1983 com o inconfundível ‘Sempre Que O Amor Me Quiser’. Sem esquecer ‘Dou-te Um Doce’ e ‘Olhó Robot’.
A música nunca mais deixou Lena D’Água (e vice-versa) e era comum ver a artista a lançar e produzir álbuns próprios e a participar em vários espetáculos musicais ao longo dos anos, como o de tributo a Billie Holiday. Pelo meio, foi diretora musical, lançou livros e ainda participou no reality show Big Brother, em 2002.
Com 45 anos de carreira, depois de algum tempo afastada do olho público, Lena D’Água regressou com os singles ‘Hipocampo’ e ‘Grande Festa’, que conquistaram as rádios e o público.
A Beleza sempre andou a par com a música no trajeto da artista, tendo sido uma sex symbol nos anos 80. Com um estilo hippie, era o cabelo longo, escuro, ondulado e de risco ao meio que marcava o seu look de assinatura. Sem esquecer o seu penteado com tranças à frente e presas atrás, que foi reproduzido por inúmeras jovens portuguesas. Mais tarde, disse adeus ao cabelo muito longo, e optou por um pixie.
Lena D’Água é adepta da cara lavada, fazendo uso da maquilhagem apenas em espetáculos ou videoclipes.
